Resultado do processo seletivo 2023/1

Resultado do processo seletivo para estágio 2023/1

Saiu o resultado da seleção de candidatos a planetaristas, para as vagas remanescentes de 2023/1.

A vaga anunciada disponível para contratação imediata será destinada ao(a) primeiro(a) colocado(a) apto(a) por ordem de classificação.

Em caso de desistência ou incompatibilidade de horário, a chamada ocorrerá também de acordo com a ordem de classificação, porém respeitando-se o turno de atuação referente à vaga.

Todos os candidatos que participaram da segunda etapa do processo foram classificados e compõem o cadastro de reserva, com a possibilidade de ser chamado quando uma vaga remanescente surgir no espaço. Esse cadastro tem validade de 1 ano (prorrogável de acordo com a necessidade do espaço). Neste caso também se utilizará a ordem de classificação, respeitando-se o turno de atuação referente à vaga.

A classificação foi obtida através das entrevistas realizadas. A lista com a classificação dos candidatos e outras informações, como os critérios de avaliação, estão no documento que contém o resultado.

O(a) candidato(a) aprovado(a) será convocado(a) pelo telefone e/ou e-mail informados na ficha de inscrição, pela própria gerência de estágio da PMV.

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL 22 E 23/11

O Planetário de Vitória está com visitação aberta ao público em 22 e 23/11. Há sessões no Planetário Móvel montado próximo ao Teatro Universitário como parte da X Jornada de Extensão e Cultura e também no espaço do Planetário de Vitória que fica próximo à lagoa. A programação para ambos os eventos pode ser acessada clicando no link abaixo:

                                          https://planetariodevitoria.ufes.br/programacao-22-e-2311/

 

Resultado da seleção de planetaristas 2022-1

Saiu o resultado da seleção de candidatos a planetaristas, para as vagas remanescentes de 2022/1. As três vagas anunciadas disponíveis para contratação imediata serão destinadas aos primeiros colocados por ordem de classificação. 

Em caso de desistência ou incompatibilidade de horário, a chamada ocorrerá também de acordo com a ordem de classificação, porém respeitando-se o turno de atuação referente à vaga.

Todos os candidatos que atendem aos quesitos (de caráter eliminatório):

  • ser estudante de curso de Licenciatura ou Física bacharelado da UFES (Campus Goiabeiras);
  • estar cursando regularmente o curso entre o 2º e o 6º período;
  • apresentar coeficiente mínimo referente ao curso (> 5,0);

foram classificados e compõem o cadastro de reserva, com a possibilidade de ser chamado quando uma vaga remanescente surgir no espaço. Esse cadastro tem validade de 1 ano. Neste caso também se utilizará a ordem de classificação, respeitando-se o turno de atuação referente à vaga.

A classificação foi obtida através das entrevistas realizadas. Os quesitos de importância para o Planetário de Vitória analisados durante essas entrevistas foram:

  • Habilidades com softwares de edição audiovisual;
  • Interesse e conhecimento em Astronomia;
  • Interações e publicações em redes sociais;
  • Experiência e habilidade com ensino e extensão;
  • Desempenho durante a entrevista;

com iguais pesos e o coeficiente de rendimento sendo usado como critério de desempate.

Os candidatos aprovados serão convocados pelo telefone e/ou e-mail informados na ficha de inscrição, pela própria gerência de estágio da PMV.

Segue a lista de classificação:

 

Class.

Nome do candidato

Turno de atuação

1

Yasmin Ost Klippel Spiegel

Vespertino

2

Arthur Galvão Porto Borborema

Matutino

3

Gabrielly Miranda dos Santos

Vespertino

4

Wesley Ferreira de Carvalho

Matutino

5

George Roberto Simon Lisboa

Vespertino

6

Jessie de Souza Damasceno

Matutino

7

Amanda Costa Sarmento

Matutino

8

Raphael de Barros Eli

Vespertino

9

Mateus Marçal Alves

Noturno

10

Roberto Peregrino Junior

Matutino

11

Felipe Transpadini Bueno

Matutino

12

Giovana Chesquini Gonçalves

Vespertino

13

Sidnei de barros Gomes Junior

Matutino

14

Luana Francisca de Oliveira Dias

Vespertino

15

Maria Luiza Furtado Cardoso

Noturno

16

Aísa Laura Lourenço Soares

Matutino

Estágio no Planetário de Vitória 2022

ESTÁGIO 

no Planetário de Vitória (2022)

 

Curso: Licenciaturas (Física, Biologia, Geografia, História, Pedagogia, Matemática, Química e Música) 

 

Exigências: Estudantes cursando entre o 2º e o 6º período, coeficiente mínimo referente ao curso (> 5,0)

Função: Planetarista

Período: Matutino/Vespertino/Noturno

Carga horária: 25 (vinte cinco) horas semanais

Quantidade de vagas: 3 (três) vagas + cadastro de reserva
Remuneração: R$ 912,50 (valor atual) + vale transporte

 

Atividades: Apresentação de seções ao público; atendimento ao público; oficinas pedagógicas e de divulgação científica; atividades relacionadas ao funcionamento do Planetário; auxílio no desenvolvimento de sessões de planetário e atividades relacionadas à divulgação científica; desenvolvimento e publicação de mídias de divulgação científica sobre astronomia nos canais de comunicação do espaço; apresentação de sessões virtuais por aplicativos e/ou softwares de reuniões; participação em eventos do espaço; participação em formações pedagógicas e científicas.

 

Os interessados devem preencher o formulário de cadastro de candidatos a planetaristas no site do Planetário de Vitória.

 

 

 

 

Telescópio espacial James Webb: um olhar para o passado em busca do desconhecido

A observação do céu foi e é muito importante na construção do conhecimento humano não só na área da própria Astronomia mas também no nosso modo de viver. Na antiguidade, os povos usavam as estrelas e as constelações para construir calendários, permitindo a eles saber a melhor época para plantio enquanto durante a época das grandes navegações eram o principal meio de localização. A observação do céu também evolui com o tempo. Ela mudou de patamar quando em 1609, Galileu Galilei, reinventou o uso do telescópio ao fazer suas próprias lentes e apontá-las para onde nenhum outro havia feito; para o céu noturno. Isto permitiu a Galileu descobrir fenômenos antes impossíveis de observar a olho nu como as manchas solares, o relevo da Lua, as maiores luas de Júpiter, as grandes concentrações de estrelas da Via Láctea, entre diversos outros. A partir desse ponto o ser humano iniciou uma nova era da observação astronômica, na qual o telescópio é o seu principal instrumento. 

Junto com a grande evolução tecnológica os telescópios com o passar dos anos ficaram cada vez mais potentes e em 1964 o astrônomo Lyman Spitzer, escreveu um artigo apontando e promovendo as vantagens de se ter um telescópio no espaço em relação aos telescópios terrestres. Inclusive, o telescópio espacial Spitzer, lançado em 2003 pela NASA, foi nomeado em sua homenagem. O mundo passava pela Guerra Fria, na época em que a ideia de lançar um telescópio ao espaço foi concebida. Essa ideia acabou sofrendo atrasos na sua concepção, porém a corrida espacial desempenhou o papel de continuar os esforços.

Após muitas diversidades e muitos atrasos em seu lançamento, que foi adiado diversas vezes, em abril de 1990 o Telescópio Espacial Hubble, um grande telescópio para luz visível e no infravermelho, foi lançado pela NASA. Hubble apresentou uma aberração esférica no espelho principal que parecia comprometer todas as potencialidades do telescópio, o que, porém, foi corrigida numa missão para a reparação do equipamento, em 1993. Hubble recebeu esse nome em homenagem a Edwin Powell Hubble, que revolucionou a Astronomia ao identificar que a velocidade de afastamento das galáxias é proporcional à sua distância.

O Hubble que até hoje continua a nos agraciar com imagens ricas em informação e beleza, foi e é de suma importância para astronomia e permitiu aos astrônomos resolverem os mistérios sobre o espaço e também levantou novas incógnitas sobre o mesmo, fomentando o estudo de novas teorias. O Hubble também desempenhou um papel importante na popularização da ciência com suas fotos de alta definição do espaço como a  Hubble Ultra Deep Field, onde ele captura a imagem do céu profundo com a presença de milhares de galáxias.

Imagem do céu profundo obtida com o telescópio espacial Hubble

James Webb

Apesar da importância do Hubble ele possui consigo certas limitações e com os grandes avanços tecnológicos, criou-se a necessidade da construção de um novo telescópio espacial, e para suprir essa necessidade foi desenvolvido em uma parceria internacional entre a  NASA, ESA e CSA o Telescópio Espacial  James Webb.
Webb é um projeto de 25 anos, renomeado em 2002, em honra a um antigo administrador da NASA, James Edwin Webb, que liderou o programa Apollo, além de outras importantes missões espaciais. Ele é 100  vezes mais sensível que o Hubble, seu antecessor e consegue detectar luz infravermelha geradas por galáxias quando elas foram formadas a 13,5 bilhões de anos atrás. Ele irá explorar questões fundamentais da Astronomia, como o universo em seus primeiros momentos, a formação das primeiras estrelas e galáxias e como surgiram os buracos negros.

Telescópio Espacial James Webb . Fonte: NASA

O James Webb foi lançado no dia 25 de Dezembro de 2021 no foguete Ariane 5 e partiu em sua viagem espacial partindo da Guiana Francesa com ponto de chegada localizado a 1,5 milhões de km da Terra, conhecido como segundo ponto de Lagrange (L2). Os pontos de Lagrange são posições no espaço onde a atração gravitacional do Sol e da Terra é equilibrada por forças orbitais, fornecendo localizações estáveis ​​para as espaçonaves. L2 segue a Terra em torno do Sol e Webb seguirá uma chamada ‘órbita de halo’ em torno de L2, enquanto L2 orbita o Sol. A própria Terra está a cerca de 150 milhões de km do sol.

Ilustrando explicando ponto de lagrange L2. Fonte: ESA

 A missão primária do Webb será a de examinar a radiação infravermelha resultante da grande expansão e realizar observações sobre os primórdios do Universo. Ele irá nos permitir determinar como e por que  nuvens de poeira e gás colapsam em estrelas ou tornam-se planetas gigantes gasosos ou anãs marrons, conhecidos como ciclos estelares, e sua excelente sensibilidade permitirá aos astrônomos investigar diretamente os primeiros estágios do nascimento das estrelas, conhecidos como ‘Núcleos protoestelares’. Vai estudar também um dos eventos mais energéticos conhecidos do Universo, as explosões de supernova, que são mortes explosivas de estrelas massivas Webb também vai estudar marrom anões: objetos astronômicos que são mais massivos do que um planeta mas menos massivo do que uma estrela. Esses fatores são o que nos vai permitir entender como e onde as estrelas se formam e morrem e como suas as mortes afetam o meio ambiente.

Observar no espectro infravermelho é a razão para o telescópio realizar estas tarefas, devido ao  Red Shift, o desvio cosmológico para o vermelho, e também devido ao poder de penetração que essa radiação possui em atravessar nuvens de poeira cósmica e galáxias. Outras faixas maiores de frequência tendem a sofrer mais interferência dessas partículas de poeira, pois apesar do universo imenso, pequenas partículas no caminho da radiação podem contribuir para a má formação de imagens. Isto permite a observação de objetos mais obscuros e frios.

Até o momento já foram investidos o equivalente a 9,7 bilhões de dólares. O projeto foi mais longo do que o esperado por conta da tecnologia e do processo de fabricação embarcado. Boa parte das peças teve que ser desenvolvida do zero especificamente para o JW. Isso se aplica, por exemplo, aos sensores de infravermelhos, os mais poderosos do mundo e aos motores elétricos precisos o equivalente para ajustar os espelhos em uma fração de 1/10000 do diâmetro de um fio de cabelo a uma temperatura aproximada de -220ºC. Além disso, o próprio processo de fabricação de cada etapa de cada componente foi muito complexo. Somente para se construir os espelhos, foram inúmeras etapas passando por vários estados nos EUA.

O James Webb nos permitirá à humanidade dar mais um passo para descobrir origens, como tudo se formou e o que mais nos espera, questões que eram deixadas apenas para as teorias e imaginação poderão ser melhor compreendidas. Nas palavras do vídeo de divulgação do telescópio veiculado pela NASA,

 “Webb vai olhar diretamente para as origens das nossas origens cósmicas… para revelar coisas nunca dantes vistas por nenhum telescópios”[1].

[1] Science with Webb: seeing farther / ESA

Dicas de Astronomia Amadora: meu primeiro telescópio.

Querendo iniciar na Astronomia Amadora? Aproveite as dicas do Planetário de Vitória!

Existem, basicamente, dois tipos de telescópios: Os Refratores, que usam várias lentes para fazer a ampliação/aproximação da imagem e os Refletores, que usam um grande (e pesado) espelho côncavo para isso. Na verdade, os telescópios refletores também usam uma pequena lente (às vezes mais) para correção da imagem formada, chamada de ocular. Os grandes telescópios de pesquisa são Refletores.

Diferença ótica entre telescópios refratores e refletores.

Com o espelho, as imagens são menos destorcidas, muito mais nítidas e praticamente não apresentam o fenômeno de aberração cromática (aquelas luzes coloridas que aparecem na imagem que sabemos que não existem daquela forma no objeto observado). Esse fenômeno aparece nas bordas das lentes, naturalmente, assim como um arco-íris se forma quando a luz do sol atravessa gotículas de água. Então quanto mais lentes (Refrator), maior a probabilidade de ver o fenômeno. Também se consegue mais qualidade com um Refletor, pois é mais fácil produzir um espelho grande do que uma lente grande. Isso porque quanto mais luz entra no telescópio, maior qualidade de imagem, e consecutivamente, maior possibilidade de ampliação. Nós do Planetário de Vitória utilizamos telescópios Refletores nas nossas sessões de Vivência com o Telescópio.

 

Telescópio refletor (espelhos) com montagem equatorial.

Telescópio refrator (lentes) com montagem equatorial.

Porém, há um grande problema nos telescópios Refletores: o preço. É claro que existem telescópios Refratores tão caros, ou mais, que os Refletores. Mas, os mais baratos (de boa qualidade) já ultrapassam os R$ 1.000,00 no mercado nacional (jul/2020).

Mas os Refratores têm uma grande vantagem. Como todas as lentes são fixas no bloco ótico durante o processo de fabricação, dificilmente o telescópio perderá sua colimação (alinhamento ótico). Por exemplo, devido ao uso e transporte, nós do Planetário devemos conferir as regulagens dos nossos telescópios pelo menos uma vez por mês.

Telescópio refletor com montagem azimutal (Dobsoniano)

Se puder, compre um com a montagem equatorial, ao invés da azimutal. Com a montagem equatorial é mais fácil acompanhar um astro devido ao movimento de rotação da Terra. Procure também por lojas especializadas. Normalmente elas trabalham com marcas de fácil reposição de peças. Outra dica valiosa: Quanto mais pesado o conjunto do telescópio (tripé + montagem + tubo/bloco ótico), mais estável e consecutivamente melhor de se manusear durante uma observação.

Aniversário de 25 anos do Planetário de Vitória

25 anos do Planetário de Vitória

Eu falo mesmo que nós somos feitos das estrelas, o ar que a gente respira, os nossos componentes químicos do universo inteiro nasceram de dentro das estrelas. […] Então é assim muito inspirador a gente lembrar disso, porque a gente na nossa vidinha do dia a dia a gente esquece também que a gente faz parte de um universo que é muito maior do que esse da nossa vidinha do dia a dia (Duilia de Mello, 2017).

Ao comemorar seus 25 anos de existência, o Planetário de Vitória compartilha com todos alguns dos seus momentos mais importantes. Lembrar do passado é sempre uma nostalgia, nos insere em uma realidade da qual não fazemos mais parte, pois já se foi. 

Assim, em meio a pandemia que alterou nosso cotidiano, planejamentos e rotinas familiares e nos fez repensar a vida, nosso lugar no mundo, nossa importância na vida daqueles que amamos, nos levando a repensar nossa forma de viver rememorar os 25 anos com você que de forma direta ou indireta contribuiu para o Planetário ser hoje esse espaço de divulgação e propagação de conhecimento e lazer será um enorme prazer.

Desta forma, fazemos o convite para que venha conhecer um pouco da história Planetário, espaço de emoções e vivências inesquecíveis…

O Planetário de Vitória nasceu da curiosidade de se conhecer aquilo que está longe, e que não é possível tocar, e muito menos chegar perto. Antigamente, os cometas eram vistos como “[…] presságio da peste, dos terremotos ou da guerra […]” (DARÍO; NÁJERA; LUGONES, 2015). No entanto, para a cidade de Vitória/ES, no final do ano de 1985 e início de 1986, o cometa Halley foi um presságio de algo maravilhoso que viria a acontecer alguns anos depois na cidade. 

Durante uma década, o Planetário de Vitória foi pensado por diversas pessoas, que conseguiram materializá-lo no dia 23 de junho de 1995. A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e a Associação Astronômica Galileu Galilei (AAGG), junto à Prefeitura Municipal de Vitória (PMV) e o Governo do Estado do Espírito Santo firmaram a parceria necessária para a construção, fundação e funcionamento do espaço. 

Com o intuito de potencializar a magia existente na observação do Universo e na popularização do conhecimento da Astronomia, até janeiro de 2019 foi utilizado no Planetário de Vitória o projetor alemão Zeiss ZKP-2P como  a principal “estrela” do espaço, fazendo projeção das sessões de planetário, para públicos de faixas etárias variadas voltadas para as aulas campo ou lazer. 

A partir de 2019, dada à evolução tecnológica essa “estrela” cedeu lugar à outra. Tem-se a conquista do projetor tipo Fulldome, que proporciona ao espectadores a sensação de vivenciar os acontecimentos do Universo de forma encantadora! Um mergulho à alta tecnologia e efeitos até então não vistos.

Nas muitas viagens planetárias em forma de sessões de planetário este espaço atende ao público em geral, Educação Básica (pública e privada), Ensino Superior (público e privado), instituições religiosas, entidades filantrópicas, asilos, organizações não governamentais, centros de referência, assistência ao menor, entre outros. Muitos são os encantamentos proporcionados nessa viagem planetária que ocorre a partir do acolhimento por meio de músicas como Aquarela (Toquinho); o fazer sorrir e admirar das crianças pelo acompanhar o nascer e pôr do sol; passando por adolescentes às vezes exigentes que se permitem questionar a formação dos Buracos Negros até jovens e adultos que em muitos casos se afastaram dos bancos escolares, mas mantém viva a chama do fascínio pela Astronomia e asseguram esse encantamento aos familiares. 

É uma viagem ao Universo, sem sair do Planeta Terra, passeio pela via Láctea, conhecimento do Sistema Solar e seus planetas! Durante as sessões de planetário e término, muitas são as indagações e comentários. Os anéis de Saturno encanta e atrai olhar; a grande mancha vermelha de Júpiter provoca admiração; as altas velocidades de Netuno é novidade; o chão vermelho-alaranjado de Marte indaga e aguça a curiosidade da possibilidade de vida no planeta; e a imaginação do frio nas crateras geladas de Mercúrio espalha a admiração ao saber que mesmo sendo o primeiro planeta do Sistema Solar, não é o mais quente e sim Vênus. Por sua vez, Vênus e Urano faz pensar que podemos ser diferentes, e ao nascer é possível realizar movimento rotacional em sentido diferente como “de cabeça para baixo” ou “deitado” não perdendo a essência do humano. O que provoca questionamento do que temos em comum, o que diferencia e o que nos torna únicos nesse universo.

Este espaço que completa 25 anos, trilhado por momentos inesquecíveis na vida de inúmeras pessoas é visitado por capixabas, pessoas de outros estados, e de outros países! Com certeza, a vontade conhecer o que há de instigante para além do Planeta Terra ultrapassa fronteiras! 

Além da cúpula, os visitantes do planetário, vivenciam por meio da lente de um telescópio cujo o espelho é de 150mm permite contemplar as belezas existentes no céu. É comum ouvir relatos como: “Ah, a Lua é linda! Sou tão apaixonada(o) por ela!”. Outras vezes, expressões curiosas e ansiosas ao ver a Nebulosa de Órion como dizer: “É só isso que dá pra ver? Não dá pra ver mais de perto”. Em outros momentos Júpiter encanta que chega-se ouvir o relato de uma criança para o pai que diz: “Não te falei que ele existe?”. Isso sem falar, na magia dos anéis de Saturno, que provoca brilho no olhar dos visitantes.

Ver o encantamento desses visitantes e ouvir seus relatos, provoca em cada profissional que responde por esse local de encantamentos e magias agradecimentos, risos, emoções e surpresa, o que provoca e lança sempre a um desafio tendo a certeza de que a Astronomia que encantou a humanidade, será sempre encantadora e desafiadora independente da era. Não esquecendo que é necessário muito mais que uma lente para compreender a beleza do “só isso”! Comemorar os 25 anos do Planetário de Vitória com a missão de divulgar e propagar conhecimento científico, lazer e muita diversão torna-se motivo de aplausos. São 25 anos de sentimentos, vidas que fizeram e fazem parte desse ambiente! Vidas que são como nebulosas para assegurar luz e significados aos que escolhem passar algumas horas no encantamento da observação do Universo.

No mês de junho, que marca o início do inverno, temos a certeza de que queremos comemorar muito e  mais anos, com mais pessoas, mais parceiros assegurando a esse espaço com localização estratégica dentro de um Campus Universitário local em excelência da produção do conhecimento científico, tem-se a magia, a paz, a visão do Universo vista em suas múltiplas lentes compartilhando o que há de conhecido e desconhecido da Astronomia, que não para de expandir, assim como o ser humano! 

Projeto de resolução devido à Pandemia Covid19

COMUNICADO IMPORTANTE

Seguindo as recomendações da Universidade Federal do Espírito Santo, ficam suspensos os atendimentos agendados e abertos ao ao público no Planetário de Vitória a partir de 18 de março de 2020, devido à pandemia do Corona-Vírus (COVID-19). O projeto de resolução referente ao caso foi aprovado em 16 de março de 2020 pela reitoria e pode ser encontrado no link que segue.

http://portal.ufes.br/conteudo/ufes-suspende-atividades-presenciais-partir-desta-terca-feira-17

Ainda não há previsão do retorno das atividades presenciais. Por enquanto contamos com os nossos canais de comunicação virtual:

Atenciosamente,

Equipe Planetário de Vitória.

Comunicado – 03 de maio de 2019

COMUNICADO
Por orientação do Corpo de Bombeiros as atividades da Universidade Federal do Espírito Santo estão suspensas hoje , sexta-feira, 03/05, e amanhã sábado 04/05 devido ao incêndio na subestação de energia.
Os sites da Ufes e do NL estão fora do ar, solicitamos o seu apoio para informar a todos!

Resultado de imagem para incendio ufes

 

ECLIPSE LUNAR TOTAL – 27/07/18

Resultado de imagem para O eclipse lunar de 27 de julho de 2018

O eclipse lunar de 27 de julho de 2018 será um eclipse lunar total, o segundo e último de dois eclipses totais do ano. Neste dia a Lua já nascerá encoberta pela sombra da Terra no horizonte leste. No total, o evento terá duração de quase 103 minutos, se tornando um dos eclipses mais longos dos últimos anos. Para a região de Vitória-ES o eclipse total poderá ser observado desde as 17h20min, quando Lua aparecerá no céu, a leste, até cerca das 18h10min, quando a sombra da Terra desencobrirá a Lua gradualmente. O nosso satélite natural voltará a ficar totalmente iluminado por volta das 19h00min. O fenômeno será visível parcialmente em toda a América do Sul, Europa e no Sudeste Asiático, mas totalmente na África, no Oriente Médio e na Oceania. Segue o link com mais informações sobre o eclipse.

Importante: para que o eclipse possa ser observado, o horizonte leste do observador deverá estar desimpedido, sem prédios, árvores ou nuvens o encobrindo, pois a Lua estará bem baixa, próxima deste horizonte.

O Planetário de Vitória também realizará uma seção de observação aberta ao público para observar o eclipse lunar total do dia 27 de julho a partir de 17h40min (se o tempo permitir a observação). Venha observar este fenômeno extraordinário conosco! Estamos te esperando!


Perdeu a observação do eclipse do dia 27 de julho de 2018? Não se preocupe! O próximo eclipse lunar total será em 21 de janeiro de 2019. Durará 1 h 02 min, e será visível por completo do Brasil! Ou seja, para nós, será um tempo muito maior que o de 2018 (aproximadamente 50 min). Depois disso, o próximo eclipse total de longa duração só poderá ser visto em 2022.