O ECLIPSE LUNAR TOTAL DA NOITE DE 15-16 DE MAIO DE 2022

O ECLIPSE LUNAR TOTAL DA NOITE DE 15-16 DE MAIO DE 2022

O Eclipse

Na noite de 15 para 16 de maio de 2022, de domingo para segunda-feira, um dos mais belos espetáculos naturais será novamente visível no céu: um eclipse lunar total. O eclipse será visível em todo o Brasil, se as condições meteorológicas assim o permitirem e o céu não estiver nublado, bem como nas Américas, África e em grande parte da Europa. A Lua começará a ser encoberta pela sombra da Terra (umbra, Figura 1) às 23h28min do dia 15 de maio, pelo horário de Brasília. A fase total do eclipse – quando a Lua ficará totalmente encoberta pela sombra da Terra – iniciará à 00h29min e terminará à 01h54min do dia 16 de maio, durando cerca de 1h25min. Após esse período de totalidade, ela ainda permanecerá parcialmente eclipsada até às 02h55min. Continuar lendo…

Chuva de meteoros

As chuvas de meteoros são sem dúvidas um dos mais impressionantes eventos que podemos observar no céu noturno. Desde a antiguidade, elas se tornaram eventos de estudo da astronomia, o que pode ser evidenciado pelos diversos documentos que fazem referências a esse fenômeno. 

Fonte: https://acegif.com/pt/gifs-de-estrelas-cadentes/

O que são

Os meteoros são fenômenos luminosos que podem ser observados quando meteoroides, fragmentos de material sólidos como rochas e metais, passam pela atmosfera terrestre. São conhecidos popularmente como estrelas cadentes e podem ser visto de forma isolada ou associados a uma chuva de meteoros. 

 As chuvas de meteoros são resultantes da interação de quando um planeta, como a Terra, em sua órbita, atravessa uma região onde um cometa soltou em seu caminho, devido a ação do Sol, um rastro de detritos formado de gases e poeira. Ao entrar na atmosfera terrestre a velocidades altíssimas ficam incandescentes e deixam um rastro luminoso no céu, formando assim as popularmente chamadas “estrelas cadentes”.

Os meteoros são observados sempre vindo de um único ponto no céu denominado radiante,  porém como as chuvas de meteoros tendem a durar alguns dias, o radiante muda um pouco a cada dia devido ao movimento de translação da Terra. Além disso, as chuvas de meteoros são nomeadas de acordo com a constelação na qual o radiante está localizado. Caso duas chuvas compartilhem uma constelação, o nome é dado de acordo com a estrela mais próxima do radiante no pico da chuva. 

Posição do radiante da chuva de meteoros Perseidas a partir dos traços de dois meteoros. Fonte: Brocken Inaglory,  Anton (apenas desenhos).

Quando acontece

As chuvas de meteoros são periódicas, sendo observáveis anualmente e, algumas delas, se destacam dentre as demais pelas suas características. 

Quadrantídeas: é caracterizada pelas grandes bolas de fogo devido aos detritos da qual deriva serem maiores em comparação às outras chuvas. Ela é ativa entre 28 de dezembro e 12 de janeiro com pico geralmente no dia 2 ou 3 de janeiro quando podem ser visíveis entre 60 e 100 meteoros por hora, a partir do hemisfério norte. O seu radiante está localizado na constelação do Boieiro. Não pode ser observada muito bem no hemisfério sul 

Lirídeas: é ativa entre 14 e 30 de abril. A atividade é máxima nos dias 21 ou 22, quando podem ser observados até cerca de 15 meteoros por hora. Seu radiante se encontra próximo a Vega, a estrela mais brilhante da constelação da Lira. Sua observação é melhor no hemisfério norte. 

Eta-Aquarídeas: os primeiros meteoros dessa chuva, que possui seu radiante na constelação de aquário, podem ser vistos em 21 de abril e persistem até 12 de maio, sendo o pico nas noites de 4 e 5 de maio. Seus detritos derivam do famoso cometa Halley e pode ser melhor observada do hemisfério sul, de onde se pode ver cerca de trinta meteoros por hora.

Delta-Aquarídeas: Assim como a Eta-Aquarideas, possui seu radiante na constelação de aquário. Ativa entre os dias 12 de julho e 23 de agosto, mas a taxa de meteoros por hora costuma atingir o ponto máximo na madrugada de 28 para 29 de julho. É melhor observada no hemisfério sul. 

Perseídeas: a mais famosa das chuvas de meteoros, é ativa entre 17 de julho 24 de agosto. Atinge seu pico em 12 ou 13 de agosto com máximo de 50 a 75 meteoros por hora e seu radiante está localizado na constelação de Perseu.  

Orionídeas: Essa chuva de meteoros também é causada pelos detritos do Cometa Halley. É ativa entre 2 de outubro a 7 de novembro, com o pico entre os dias 20 e 22 e radiante na constelação de Orion. A taxa horária no hemisfério sul é de cerca de quarenta meteoros, enquanto no hemisfério norte é de somente vinte.

Leonídeas: essa chuva com radiante na constelação de Leão, são conhecidas por produzirem eventos que podem ser espetaculares a cada 33 anos, sendo histórico o que ocorreu entre 1833 (veja a figura). Nessas ocasiões, uma taxa espetacular de meteoros pode aparecer no céu. Esse fenômeno é melhor observado quando o cometa, de qual seus detritos derivam, está em seu periélio, ou seja, está mais próximo do Sol. Ativa entre 6 e 30 de novembro, com um pico máximo nas noites de 17 ou 18 do mesmo mês, em geral com taxa de 15 meteoros por hora. Em 2031 e 2064 está previsto que teremos taxas de impressionantes 100 meteoros por hora. 

Ilustração da Chuva de meteoros Leônidas em 1833. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Chuva_de_meteoros

Geminídeas: Ativa entre 4 e 20 de dezembro, com o pico entre os dias 13 e 14. No hemisfério norte, durante os dias de pico, podem ser observados entre cinquenta e oitenta meteoros por hora. Já no hemisfério sul essa taxa reduz-se para vinte meteoros por hora. O radiante está localizado na constelação de gêmeos. 

Como observar

As chuvas de meteoros podem ser vistos a olho nu, porém tenha em mente que alguns fatores são necessários para que a observação seja realizada com sucesso. A poluição luminosa, o céu com presença de nuvens ou nublado e a Lua nas suas fases luminosas, podem comprometer a observação a olho nu. Além disso é necessário que o local escolhido de observação seja escuro e possua o horizonte desempedido. A melhor forma, é ficar deitado, de modo a se olhar todo o céu acomodando-se de forma confortável e aguardando de 20 a 30 minutos para que a visão se adapte ao escuro para poder observar o fenômeno da melhor forma possível. Utilizar câmeras fotográficas com função de registro de tempo também é uma boa opção, caso queria registrar o momento.  

Organizações e projetos

As chuvas de meteoros atraem diversos entusiastas e, em 1988, foi fundada a Organização Internacional de Meteoros. É uma associação de astrônomos amadores que se dedica a incentivar e coordenar atividades de observação de chuvas de meteoros em todo o mundo e fornece matérias relacionadas às descobertas e análises sobre meteoros. O site da organização conta com diversos registros de pessoas de diversos locais o planeta, que contribuem com informações relacionadas ao assunto, além de conter o calendário das chuvas de meteoros, onde dadas informações como sua duração, radiante com coordenadas, dia de pico da chuva e diversas outras informações detalhadas. No Brasil temos duas redes de monitoramento sem fins lucrativos de meteoros: a EXOS e a BRAMON. Elas trabalham produzindo e fornecendo dados científicos à comunidade, através da análise de suas capturas e registro de meteoros, além de fornecerem incentivo a produção de artigos científicos. 

Links dos sites caso queira saber mais sobre os projetos: 

Organização Internacional de Meteoros: https://www.imo.net 

EXOS: https://press.exoss.org 

BRAMON: http://www.bramonmeteor.org 

 

Alguns esclarecimentos sobre o cometa C/2020 F3 (NEOWISE)

 Alguns esclarecimentos sobre o cometa C/2020 F3 (NEOWISE):     

23 de julho de 2020

 

Conforme vem sendo informado, existe a previsão de que o cometa NEOWISE (denominado pelos astrônomos de C/2020 F3) possa ser observado no Espírito Santo, a olho nu, a partir do dia 22 de julho de 2020, até cerca do final do mês.

O cometa estará visível durante pouco tempo, bem no início da noite, após às 18 h e antes das 19 h, bem baixo, próximo do horizonte noroeste, na constelação da Ursa Maior.

Contudo, é importantíssimo notar que, para conseguir, de fato, ver o cometa a olho nu, há algumas condições bastante limitantes:

 

  1. O tempo deve estar bom, em especial, sem nuvens na direção do horizonte noroeste (a meio caminho entre o norte e o oeste, à direita de um observador que estiver de frente para o oeste);

 

  1. A observação deve ser feita de um local em que o horizonte noroeste seja desimpedido, sem prédios ou árvores na frente, pois o cometa aparecerá muito baixo no céu, e antes das 19 h já terá se escondido no horizonte;

 

  1. O local de observação deve ter um céu bem escuro, de preferência longe da cidade, pois a luz de qualquer centro urbano produz o que podemos chamar de “poluição luminosa”, que impede que vejamos objetos com pouco brilho, sendo que, no presente caso, a previsão é de que o cometa Neowise apresente, nos próximos dias, uma magnitude em torno de 4, que está no limite da visibilidade de um objeto num céu urbano (a “magnitude” é uma medida usada pelos astrônomos para especificar o brilho de um objeto: quanto maior a magnitude, menos brilhante ele é).

Se o observador tiver a sorte de estar no horário certo, num local de céu escuro, horizonte noroeste desimpedido e o tempo não estiver nublado, haverá uma boa chance de conseguir ver o cometa. Se esse observador puder contar, ainda, com um binóculo para ajudar na visualização, será bem melhor.

Outro ponto importante a esclarecer é a diferença que há entre um cometa e um meteoro:

– Um cometa é um objeto que, em geral, como o NEOWISE, passa a milhões de quilômetros de distância da Terra e, por isso, parece “parado” no céu com relação às estrelas, com o aspecto de uma estrela meio difusa, nebulosa, com uma cauda que, às vezes, se torna visível. Apenas lentamente, de um dia para o outro, percebemos o seu deslocamento com relação às estrelas. Ele não se move rápido no céu!

– Já um meteoro é um pequeno fragmento de rocha que vem do espaço e cai na Terra, é um fenômeno que acontece perto de nós, na atmosfera da Terra. Devido à altíssima velocidade dessa sua queda, o meteoro sofre um grande atrito com o ar, se aquece e fica incandescente, movendo-se muito rápido, deixando um rastro luminoso no céu que só dura segundos ou fração de segundos. É o fenômeno que, popularmente, é chamado de “estrela cadente”. Alguns meteoros resistem à queda e, quando são encontrados no chão, são denominados “meteoritos”.

Sérgio M. Bisch
Depto. de Física da UFES
Diretor Técnico-Científico do Planetário de Vitória
E-mail: sergiobisch@gmail.com
Tel.: 27-99933.7303

 

Referências:

WIKIPEDIA, página em português sobre o cometa C/2020 F3 (NEOWISE). Disponível em:  <https://pt.wikipedia.org/wiki/C/2020_F3_(NEOWISE)>. Acesso em 21j jul. 2020.

REA (Rede de Astronomia Observacional), página sobre a visibilidade do cometa C/2020 F3 (NEOWISE). Disponível em: <http://rea-brasil.org/cometas/2020f3.htm>. Acesso em 21 jul. 2020.

 

Planeta Higia, o menor planeta anão do sistema solar

Estudo publicado no Nature Astronomy”, afirma que o sistema solar tem um novo planeta anão, chama-se Higia, que se encontrar no cinturão de asteroides. 
Possui pelo menos 3 condições para se afirmar ser um planeta anão: orbita o sol, a órbita “suja” e ter gravidade própria. E antes da descoberta a Higia se encaixava em duas características, mas com o uso do Very Large Telescope (VLT), que se encontra no deserto do Atacama, no chile, determinou a terceira condição para assim confirmar como planeta anão. 
O pesquisador Pierre Vernazza afirmou “Graças à capacidade única do instrumento SHPERE instalado no VLT, conseguimos resolver a forma do Higia, que é quase esférica”, do laboratório de astrofísica de Marselha, França. O comunicado compartilhado pela fundação, “Graças a essas imagens, Higia pode ser reclassificado como um planeta anão, até agora o menor do Sistema Solar”. 
Higia possui diâmetro de 430 quilômetros, menor que o de Ceres, que até então era considerado o menor, possui 950 quilômetros. Cincos planetas estão afirmados como planetas anões: Plutão, Ceres, ErisMakemake e Haumea. 
O nome do novo planeta anão remete a deusa grega, da saúde e higiene. 

Hígia pelas lentes do VLT: forma esférica e nenhuma grande cratera de impacto. Crédito: ESO/P. Vernazza et al./MISTRAL algorithm (ONERA/CNRS)

 fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/28/ciencia/1572277727_062963.html

Saturno com mais de 20 luas descobertas, que supera júpiter em números de satélites

Uma equipe liderada por Scott Sheppard, da Carnegie Institution for Science, nos EUA, descobriu mais 20 satélites naturais ao redor do gigante dos anéis, elevando a contagem a 82júpiter possui 79. 

Cada lua é pequena com cerca de 5 quilômetros de diâmetro, e 17 delas tem orbitam planeta em sentido oposto à rotação de saturno, ou direção retrógrada, cerca de 3 anos para completa a orbita. E outras 3 na mesma direção em que o planeta gira, ou direção prógrada, cerca de 2 anos para giro completo na orbita.  

As novas luas foram descobertas usando o telescópio Subaru, no topo de Mauna Kea, no Havaí.

foto: Carnegie Institution For Science

Fonte: https://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2019/10/07/com-mais-20-luas-descobertas-saturno-supera-jupiter-em-numero-de-satelites/

Outubro 2019: conheça alguns eventos astronômicos

  Chuva de meteoros Orionidas. Esta chuva de meteoros poderá ser observada no pico do dia 21 de outubro a uma taxa de aproximadamente 20 meteoros por hora.

 


  Oposição de Urano. Este planeta também só é visível com o auxílio de telescópio. Contudo, este é o melhor dia para observa-lo devido a sua posição.

 

 

Sonda chinesa no lado escuro da lua

 A Iuna yutu-2 sonda da agência espacial chinesa, enviou imagens de uma substância, gelatinosa e estranha, que foi encontrado ao lado de uma cratera na lua. 

E esse fato, já tinha ocorrido em agosto, os cientistas informaram por meio do veículo espacial descobriu uma substância colorida e duvidosa, diferente do solo lunar.

foto: China Lunar Exploration Project

 

fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2019/09/sonda-chinesa-envia-fotos-de-gel-encontrado-no-lado-oculto-da-lua                                                                                                                                 

Calendário de eventos astronômicos de 2019

O ano de 2019 está repleto de fenômenos astronômicos para os amantes da astronomia. Confira a seguir alguns dos principais eventos do ano:


[column col=”1/4″][/column][column col=”3/4″]Chuva de meteoros Quadrântidas.

Infelizmente, devido a posição de onde vêm os detritos que proporcionam a essa chuva de meteoros, que será uma das maiores do ano, será melhor apreciada pelo hemisfério norte. Mas, nós no hemisfério sul ainda poderemos ver alguns meteoros à nordeste… Como a maioria das chuvas de meteoros, esta ocorre por aproximadamente uma semana, com o pico de maior incidência no dia 03 de janeiro.

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[column col=”1/4″][/column][column col=”3/4″]Eclipse Solar Parcial.

O eclipse solar do dia 6 de janeiro não poderá ser visto do Brasil, mas para quem puder visitar a Ásia e partes do Pacífico neste dia poderá ver o fenômeno que encobrirá 71% do disco solar.[/column]

 


[column col=”1/4″][/column][column col=”3/4″]Primeira missão tripulada da SpaceX.

Está marcado para o dia 17 de janeiro o voo teste da primeira missão tripulada da SpaceX para a ISS, a Estação Espacial Internacional. A missão servirá principalmente para coletar dados sobre o desempenho do foguete Falcon 9. Quatro astronautas da NASA, a Agência Espacial Americana, compõem a tripulação: Bob Behnken, Doug Hurley, Victor Glover e Mikle Hopkins. Trata-se de mais um marco para a história da astronáutica, onde as empresas privadas se fazem cada vez mais presentes. Neste sentido a SpaceX, do empresário Elon Musk, lidera como a empresa com projetos mais sólidos e promissores do mundo. A mesma empresa também planeja levar o homem à Marte em 2024. Aguardamos ansiosamente…

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[column col=”1/4″][/column][column col=”3/4″]Eclipse Lunar Total.

Os eclipses lunares sempre são muito admirados, principalmente os totais. Todo o Brasil será contemplado com a visibilidade do fenômeno! A Lua começará a ser encoberta pela sombra da Terra, chamada de “umbra”, à 01h34min da madrugada do dia 21, horário (de verão) de Brasília. A fase total do eclipse – quando a Lua ficará totalmente encoberta pela sombra da Terra – iniciará às 02h41min e terminará às 03h43min do dia 21 de janeiro, durando cerca de 1h02min. Após esse período de totalidade, ela ainda permanecerá parcialmente eclipsada até às 04h51min.

Não perca este evento, o próximo eclipse total completamente visível do Brasil será em 2022!!!

Visite a matéria dedicada ao eclipse do dia 21 de janeiro de 2019 no link a seguir e saiba tudo sobre este maravilhoso espetáculo da natureza: http://planetariodevitoria.org/wp-content/uploads/2019/01/Nota_Imprensa_Eclipse_Lunar-20-21jan2019-2.pdf

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[column col=”1/4″][/column][column col=”3/4″]Perigeu do cometa C/2018 Y1 Iwamoto.

No dia 11 de fevereiro o cometa C/2018 Y1 Iwamoto atingirá seu perigeu, ou seja, o ponto de sua órbita mais próximo do Sol. Este cometa foi recém descoberto e é possível que seja visível a olho nu nesta data.[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Super Lua.

No fenômeno “Super Lua”, a mesma fica mais que 10% maior e até 30% mais brilhante. Isso acontece quando no mesmo dia ocorre a máxima aproximação da no nosso satélite a Terra, ou seja, atinge o perigeu, juntamente com a Lua Cheia. É um espetáculo no céu noturno…[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Chuva de Meteoros Liriadas.

Trata-se de uma das mais intensas chuvas de meteoros, em alguns anos pode-se conferir 100 meteoros por hora. Entretanto, em 2019 a mesma pode apresentar cerca de 15 meteoros por hora durante o pico em 22 de abril. Será visível por todo o planeta.

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[/column][column col=”3/4″]Chuva de meteoros Eta-Aquaridas.

Esta chuva de meteoros pode produzir aproximadamente 50 meteoros por hora e também poderá ser vista por todo o planeta. Procure um lugar pouco iluminado par apreciar esse incrível fenômeno natural.

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[/column][column col=”3/4″]100º Aniversário do eclipse de Sobral-CE.

Não se trata de um fenômeno no “céu de 2019”, mas do aniversário de um dos fatos mais importantes para a história da ciência. O eclipse em questão foi no dia 29 de maio de 1919, teve início às 8h55min e durou cinco minutos e 13 segundos. Neste dia, os pesquisadores ingleses Andrew Crommelin e Charles Davidson montaram na Praça da paróquia do Patrocínio em Sobral no estado do Ceará seus telescópios, munidos de dezenas de placas fotográficas para capturar imagens em torno do Sol durante o eclipse. A expedição foi obra do grande astrônomo inglês Arthur Eddington que no mesmo dia observava o fenômeno em Roça Sundy, na Ilha de Príncipe juntamente com o colega Frank Dyson. Mas, em príncipe o tempo não colaborou e coube a Sobral protagonizar uma das mais importantes observações celestes da história da ciência. Com as fotografias de Crommelin e Davidson (e muitos e muitos cálculos posteriores) foi possível comprovar as idéias do grande Físico Alemão Albert Einstein a respeito do universo: A Relatividade Geral.

Na teoria da Relatividade Geral o espaço e o tempo formam uma espécie de tecido que a própria gravidade o deforma. Até a luz pode sofrer desvio de trajetória nessas deformidades criadas pela gravidade, especialmente em torno de grande astros como o Sol. Comparando-se as fotografias das estrelas próximas à coroa solar durante o eclipse com as fotografias das mesmas estrelas tiradas em outro momento, poder-se-ia determinar o desvio sofrido pela luz das estrelas por influência da gravidade do nosso Sol. Fotografar estrelas durante o dia sem a influência do brilho ofuscante do Sol só seria possível durante o eclipse. Para a teoria vigente até então, a Newtoniana, deveria se observar um desvio de de cerca de 0,86 segundo de arco. Porém, foi observado um desvio de 1,75 segundo de arco, como previsto pela teoria da Relatividade de Einstein, com alguma incerteza. O experimento então abriu as portas para a teoria de Einstein projetando-o no cenário internacional e escrevendo um importante capítulo na história da ciência.[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Oposição de Júpiter.

Durante a oposição, que é o momento em que um astro fica na mesma direção que o Sol em relação à Terra, porém na posição oposta, o Astro em questão fica muito tempo visível no céu e com um brilho mais intenso. Ou seja, é o melhor dia para observa-lo. Então, preparem as lunetas e telescópios…[/column]

 


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[/column][column col=”3/4″]Conjunção Mercúrio e Marte.

A conjunção de planetas é quando os mesmos aparecem próximos no céu, do nosso referencial. É um fenômeno muito interessante de se observar, mas só é visível no início da noite![/column]


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[/column][column col=”3/4″]Eclipse Solar Total.

O eclipse total do dia 2 de julho poderá ser visto no Pacífico Sul, Chile e Argentina. Apenas as regiões Centro-Oeste e Norte poderão apreciar o fenômeno de forma parcial com no máximo 60% de cobertura do disco solar.

No link a seguir da NASA pode-se conferir alguns detalhes do Eclipse total do dia 2 de julho: https://eclipse.gsfc.nasa.gov/SEplot/SEplot2001/SE2019Jul02T.GIF [/column]


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[/column][column col=”3/4″]Oposição de Saturno.

Durante a oposição os Astros ficam mais brilhantes e ficam visíveis por mais tempo durante a noite, por conta da própria posição de oposição que se encontram. É o melhor dia do ano para observar o Astro famoso por seus anéis.[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Oposição de Plutão.

Melhor dia para se observar o planeta anão mais famoso do Sistema Solar. Preparem o telescópio pois o astro não é visível a olho nu.[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Eclipse Lunar Parcial.

Este eclipse Parcial também será visível do Brasil, entretanto apenas da África, Europa, parte da Ásia e da Austrália poderão apreciar o fenômeno deste dia por completo. Como é um eclipse parcial, apenas uma porção do disco lunar será encoberto pela sombra da Terra, em torno de 65%. Informações sobre o evento em:https://eclipse.gsfc.nasa.gov/LEplot/LEplot2001/LE2019Jul16P.pdf [/column]


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[/column][column col=”3/4″]Aniversário do primeiro pouso na Lua.

Mais uma data comemorativa no nosso calendário. É o 50º aniversário do “pequeno passo para um homem e um grande passo para a humanidade” protagonizado por Neil Armstrong juntamente com o colega Buzz Aldrin, os primeiros homens a pisar na Lua. Diversas comemorações serão realizadas ao redor do globo deste fato memorável de nossa história.[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Chuva de meteoros Delta Aquarídeas Austrais.

Mais uma importante e espetacular chuva de meteoros no ano. Produz cerca de 15 meteoros por hora durante o pico do dia 29 de julho.

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[/column][column col=”3/4″]Chuva de meteoros Perseidas.

A chuva de meteoros de Perseidas é uma das maiores do ano com cerca de 80 meteoros por hora durante o pico do dia 13 de agosto.

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[/column][column col=”3/4″] Periélio do cometa 322P/SOHO.

Este é o dia em que o cometa 322P/SOHO (o primeiro cometa periódico descoberto pelo observatório solar SOHO) fica mais próximo do Sol em sua órbita ao redor do Astro. Talvez o cometa seja visível a olho nu nesse dia.[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Oposição de Netuno.

Este planeta só é visível com o auxílio de telescópio. Contudo, este é o melhor dia para observa-lo devido a sua posição.[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Chuva de meteoros Orionidas.

Esta chuva de meteoros poderá ser observada no pico do dia 21 de outubro a uma taxa de aproximadamente 20 meteoros por hora.

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[/column][column col=”3/4″]Oposição de Urano.

Este planeta também só é visível com o auxílio de telescópio. Contudo, este é o melhor dia para observa-lo devido a sua posição.[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Trânsito de Mercúrio no disco solar.

Este fenômeno é muito raro, neste século será possível de ser visível apenas 14 vezes. Poderá ser visto pela maior parte do nosso planeta, inclusive pelo Brasil. Mas, muito cuidado!!! Você só poderá observar o fenômeno com um telescópio solar apropriado, com os devidos filtros. Pode-se perder a visão sem a proteção adequada.[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Chuva de Meteoros Leonidas.

Com aproximadamente 100 meteoros por hora, esta chuva de meteoros é uma das maiores do ano. Procure um lugar pouco iluminado para observar o belo espetáculo.

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[/column][column col=”3/4″]Chuva de Meteoros Geminidas.

Outra espetacular chuva de meteoros do ano. Pode produzir até 80 meteoros por hora.

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[/column][column col=”3/4″]Periélio do cometa 289P/Blanpain.

Mais um cometa em seu periélio no ano. É possível que seja visível a olho nu.[/column]


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[/column][column col=”3/4″]Eclipse Solar Anular.

Este eclipse não poderá ser visto do Brasil, entretanto proporcionará um belo espetáculo de 3 minutos e 40 segundos ao Sudeste da Ásia. Um ótimo presente de fim de ano para os amantes da Astronomia

DIA 27 DE JULHO DE 2018

ECLIPSE LUNAR E OPOSIÇÃO DE MARTE!

O Eclipse Lunar que ocorrerá dia 27 de julho para a região de Vitória/ES poderá ser observado de forma total de 17h20min às 18h10min aproximadamente.

A Oposição de Marte que ocorre quando sua posição em relação à Terra é oposta ao Sol, ou seja, os três astros estão alinhados ocorrerá no dia 27 julho. No dia 31 de julho haverá a aproximação máxima (57,6 milhões de quilômetros!), que será às 4h50min da madrugada. Com a aproximação e oposição, Marte ficará mais brilhante e com melhor visibilidade.

APROVEITE PARA OBSERVAR ESTES FENÔMENOS NATURAIS!

 ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO…

 – Praça da Ciência: a observação do Eclipse Lunar será realizada das 17h30min às 19h (caso o tempo não esteja nublado).

Oposição de Marte!

A Oposição de Marte ocorre quando sua posição em relação à Terra é oposta ao Sol, ou seja, os três astros estão alinhados. O fenômeno, este ano, ocorrerá no dia 27 julho. No dia 31 de julho ocorrerá a aproximação máxima (57,6 milhões de quilômetros!), que será às 4h 50 min da madrugada. Com a aproximação e oposição, Marte fica muito mais brilhante e com melhor visibilidade. Ou seja, não deixe de observar o nosso vizinho vermelho entre os dias 27 e 31 de julho neste ano! A próxima oposição de Marte só ocorrerá em 6 de outubro de 2020…
Importante: no dia 27 de julho ocorrerá um eclipse total da Lua, o que faz o brilho de Marte parecer ainda mais intenso. Neste dia Marte aparecerá bem próximo da Lua, a menos de 10 graus ao Sul.

Venha conosco ver Marte no Planetário de Vitória!

ECLIPSE LUNAR TOTAL – 27/07/18

Resultado de imagem para O eclipse lunar de 27 de julho de 2018

O eclipse lunar de 27 de julho de 2018 será um eclipse lunar total, o segundo e último de dois eclipses totais do ano. Neste dia a Lua já nascerá encoberta pela sombra da Terra no horizonte leste. No total, o evento terá duração de quase 103 minutos, se tornando um dos eclipses mais longos dos últimos anos. Para a região de Vitória-ES o eclipse total poderá ser observado desde as 17h20min, quando Lua aparecerá no céu, a leste, até cerca das 18h10min, quando a sombra da Terra desencobrirá a Lua gradualmente. O nosso satélite natural voltará a ficar totalmente iluminado por volta das 19h00min. O fenômeno será visível parcialmente em toda a América do Sul, Europa e no Sudeste Asiático, mas totalmente na África, no Oriente Médio e na Oceania. Segue o link com mais informações sobre o eclipse.

Importante: para que o eclipse possa ser observado, o horizonte leste do observador deverá estar desimpedido, sem prédios, árvores ou nuvens o encobrindo, pois a Lua estará bem baixa, próxima deste horizonte.

O Planetário de Vitória também realizará uma seção de observação aberta ao público para observar o eclipse lunar total do dia 27 de julho a partir de 17h40min (se o tempo permitir a observação). Venha observar este fenômeno extraordinário conosco! Estamos te esperando!


Perdeu a observação do eclipse do dia 27 de julho de 2018? Não se preocupe! O próximo eclipse lunar total será em 21 de janeiro de 2019. Durará 1 h 02 min, e será visível por completo do Brasil! Ou seja, para nós, será um tempo muito maior que o de 2018 (aproximadamente 50 min). Depois disso, o próximo eclipse total de longa duração só poderá ser visto em 2022.